A polícia conseguiu refazer em parte os últimos momentos de Eliza Samudio, que teve um relacionamento com o goleiro Bruno Fernandes, do Flamengo, e está desaparecida desde o início de junho. Os principais depoimentos até o momento – de dois primos do jogador (o menor J., de 17 anos, e Sérgio Rosa Sales) – relatam como teria sido o sequestro e a morte da modelo de 25 anos. Contudo, há pontos não explicados pela investigação e contradições importantes entre as duas versões. Uma delas é sobre quem estaria presente no assassinato de Eliza. Clique aqui para ver em imagens passo a passo o crime envolvendo Bruno. Veja também as cenas que recontam o caso abaixo:



    Cena 1
    Entre 5 e 6 de junho, o adolescente J., de 17 anos, primo de Bruno, e Macarrão, amigo do goleiro, levam Eliza Samudio de carro, uma Range Rover preta, do Rio de Janeiro para o sítio, localizado no município de Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (Minas Gerais). O menor se esconde no porta-malas do carro e, com o veículo em movimento, pula para o banco de trás com a arma na mão. Eliza teria reagido e recebido três coronhadas na cabeça. A viagem continua até o sítio de Bruno.




    Cena 2
    Todos ficam no sítio. Macarrão fica em um quarto, o menor em outro e Eliza em um terceiro com seu bebê de quatro meses. A modelo não fica trancada, mas Sérgio Rosa Sales, o administrador do sítio, é responsável por vigiá-la (Sérgio diz que essa função era exercida por J. e por Macarrão – e que ele foi mantido afastado de Eliza). Bruno chega ao sítio no dia 7. (Na versão de J., Bruno teria chegado no dia 8, visto Eliza sentada na sala com o bebê, vendo TV, e instruído Sérgio e Macarrão a “resolver o problema”).



    Cena 3
    No mesmo dia, Eliza é obrigada a ligar para uma amiga e dizer que estava bem. Uma caixa de som foi colacada do lado de fora da casa, para que Eliza obedecesse às ordens sem se manifestar.




    Cena 4
    No dia seguinte, segundo a polícia, Macarrão, o menor J., Eliza e o bebê teriam saído em um Eco Sport às 19h do sítio. Segundo o delegado Edson Moreira, que conduz as investigações, Bruno saiu do sítio em um Fiat Uno prata duas horas depois e se encontrou com o grupo. No depoimento de J. à polícia carioca, Sérgio – e não Bruno – teria levado Eliza e a criança com Macarrão e o próprio menor. Sérgio negou ter saído com o grupo.


    Cena 5
    O destino é uma casa em Vespasiano, região metropolitana de Belo Horizonte. Eles são recebidos pelo ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos - também conhecido como Paulista, Neném ou Bola. De acordo com a polícia, ele foi o assassino de Eliza e seria um adestrador de cães. Ao chegar, Eliza teria implorado para parar de apanhar. Bola teria dito que ela não iria mais apanhar, iria morrer. Ele então teria amarrado seus braços e dado uma gravata, asfixiando-a na frente dos demais. Macarrão teria ainda chutado Eliza já morta no chão. O delegado afirma que o grupo chegou discutir se matariam também a criança.


    Cena 6
    Logo depois, Bola teria carregado um saco e ido em direção ao canil da casa. O menor conta que viu quando o ex-policial atirou a mão de Eliza para quatro cachorros da raça rotweillers comerem.



    Cena 7
    Segundo a polícia, Bruno, Macarrão e J. voltaram ao sítio após a morte de Eliza. Sérgio conta que o menor estaria com uma feição "totalmente transtornada, parecendo que tinha assistido a um filme de terror". Macarrão também estaria transtornado. Bruno estaria tranqüilo. Sérgio teria interpelado o goleiro sobre Eliza e o bebê. J. disse: "Ela já era". E Bruno teria completado: “Acabou esse tormento”.


    FONTE ÚLTIMO SEGUNDO

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Falando de Politica

       Em tempo de eleição quero dar uma pequena contribuição à quem interessar um pouco de História, decidi colocar este post quando estava pensando nas eleições "devo ressaltar que não sou nenhum especialista em politica".
       Oque eu gostaria de dizer é que quando tudo dá errado aparece um monte de gente dizendo: É culpa do povo que não sabe votar! MENTIRA!! Deviam, dizer: É culpa da justiça que não pune os corruptos. Como a população pode saber com certeza quem é bom e quem é ruim? Em época de campanha política somos bombardeados por Marketeiros que transformam qualquer bandido em "Madre Tereza", além de que mesmo quando votamos em alguém honesto ele acaba se corrompendo quando está no meio político, ou seja, oque podemos fazer? Eu diria que quase nada porque na minha opinião eleição é o instrumento democrático pelo qual escolheremos quem vai nos roubar pelos próximos quatro anos.
      Então eu diria que a justiça sim poderia fazer algo, se um politico é ladrão deve ser extinto da politica, assim o povo não corre o risco de errar novamente, as punições quando dadas são muito brandas, um exemplo clássico é o ex Presidente Fernado Collor. Foi punido por 8 anos sem poder exercer cargo politico isso já tem quase 20 anos hoje ele é senador da República e nossos jovens eleitores muito provavelmente não conhecem sua História, e mesmo que tehnam estudado sobre isso não viveram o momento, não sentiram o impacto e portanto podem sim, votar nele novamente, culpa da Impunidade.Vou então dar minha singela contribuição.
     

    Impeachment

    A maior e mais forte crise enfrentada pelo governo Collor tomou forma em junho de 1992 graças a uma disputa envolvendo o irmão Pedro Collor e o empresário Paulo César Farias a partir da aquisição, por este último, do jornal Tribuna de Alagoas visando montar uma rede de comunicação forte o bastante para eclipsar a Gazeta de Alagoas e as Organizações Arnon de Mello. Contornada em um primeiro instante, a crise tomou vulto ao longo do ano seguinte, possuindo como ápice reportagem da revista IstoÉ trazendo matéria bombástica com o motorista de Collor, Eriberto França. A situação de Collor estava cada vez mais insustentável. A revista Veja trouxe uma matéria na qual o caçula do clã acusava o empresário PC Farias de enriquecer às custas da amizade com o presidente, algo que teve desdobramentos nos meses vindouros: em 10 de maio, Pedro Collor apresentou a Veja um calhamaço de documentos que apontavam o ex-tesoureiro do irmão como o proprietário de empresas no exterior e como as denúncias atingiam um patamar cada vez mais elevado a família interveio e desse modo o irmão denunciante foi removido do comando das empresas da família em 19 de maio por decisão da mãe, dona Leda Collor.
    Oficialmente afastado por conta de "perturbações psicológicas", Pedro Collor não tardou a contra-atacar: primeiro apresentou um laudo que atestava a sanidade mental e a seguir concedeu nova entrevista a Veja em 23 de maio na qual acusou PC Farias de operar uma extensa rede de corrupção e tráfico de influência na qualidade de "testa-de-ferro" do presidente, o qual não reprimia tais condutas por ser um beneficiário direto daquilo que ficou conhecido como "esquema PC". Quarenta e oito horas depois a Polícia Federal abriu um inquérito destinado a apurar as denúncias de Pedro Collor e no dia seguinte o Congresso Nacionalinstaurou uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito destinada a investigar a veracidade das acusações.
    Presidida pelo deputado Benito Gama (PFL–BA) e relatada pelo senador Amir Lando (PMDB–RO), a CPMI foi vista com certo desdém pelo governo, a ponto de Jorge Bornhausen, o então chefe da Casa Civil, ter declarado que a comissão "não levaria a lugar nenhum".
    Pouco tempo depois Fernando Collor foi à televisão e rechaçou as denúncias feitas contra a administração e com isso sentiu-se à vontade para conclamar a população a sair de casa vestida em verde e amarelo em protesto contra as "intenções golpistas" de determinados setores políticos e empresariais interessados em apeá-lo do poder. O apelo pareceu ter dado certo: no dia 12 de agosto, quando completou 43 anos, foi homenageado por empresários, políticos, cantores, artistas e admiradores, parecendo até que tudo seria esquecido, havendo ampla cobertura midiática desse apoio. Entretanto, teve na verdade um efeito inverso ao que originalmente se propunha, pois o que se viu às ruas foram as manifestações de jovens estudantes denominados caras-pintadas, em referência às pinturas dos rostos que, capitaneados pela União Nacional dos Estudantes exigiam o impeachment do presidente numa cabala resumida no slogan "Fora Collor!" repetida à exaustão em passeatas por todo o país a partir de 16 de agosto. Segundo a opinião de diversos sociólogos e cientistas políticos [carece de fontes], foi essa mobilização estudantil, (reforçada pela participação da sociedade civil organizada, o que aos poucos fez com que os meios de comunicação fossem abandonando Collor), o fator decisivo para que as investigações da CPMI avançassem e não fossem turvadas pela interferência governamental, ou seja, sem essa cobrança por parte da sociedade o afastamento de Collor provavelmente não teria ocorrido, ainda que o "embrião estudantil" da mesma tenha sido taxado inicialmente por setores da imprensa como algo "desprovido de idealismo e coerência política" à mercê da manipulação de grupos políticos de esquerda. Enquanto isso as apurações na CPMI colhiam, paulatinamente, uma série de depoimentos e também de documentos escritos que corroboravam os indícios da atuação de Paulo César Farias nos bastidores do poder.
    Em 26 de agosto o relatório final da "CPI do PC" foi aprovado e nele constava a informação de que o presidente e os familiares tiveram despesas pessoais pagas pelo dinheiro recolhido ilegalmente pelo "esquema PC" que distribuía tais recursos por meio de uma intrincada rede de "laranjas" e de "contas fantasmas". Como exemplos materiais desse favorecimento foram citadas a reforma na "Casa da Dinda" (residência de Fernando Collor em Brasília) e a compra de um automóvel Fiat Elba. Cópias do relatório foram entregues para a Câmara dos Deputados e para a Procuradoria-Geral da República, e um pedido de impeachment foi formulado tendo como signatários o jornalista Barbosa Lima Sobrinho, presidente da Associação Brasileira de Imprensa, e o advogado Marcelo Lavenére, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil. Entregue ao deputado Ibsen Pinheiro, presidente da Câmara dos Deputados, o pedido de abertura do processo de impeachment foi aprovado em 29 de setembro por 441 votos a favor e 38 votos contra, com uma abstenção e 23 ausências.
    Sobre o dia da votação (transmitida para todo o país pelos meios de comunicação, que já haviam abandonado definitivamente Collor) vale registrar que a mesma transcorreu sob a égide do voto aberto e isso fez com que os deputados pensassem na sobrevivência política dada a proximidade das eleições municipais de 1992 e o desejo de reeleição em 1994, assim muitos parlamentares optaram pelo "sim" no momento decisivo apesar de promessas em sentido contrário, ou seja, votos que eram contabilizados para o governo migraram para o bloco do impeachment, dois dos quais merecem destaque o caso do deputado Onaireves Moura (PTB–PR), que dias antes organizara um jantar de desagravo ao presidente e a seguir o voto do alagoano Cleto Falcão, ex-líder do PRN na Câmara dos Deputados e amigo íntimo de Collor, demonstrando assim o total isolamento do presidente. Para aprovar a abertura do processo de impeachment seriam necessários 336 votos e o sufrágio decisivo ficou a cargo do deputado Paulo Romano do (PFL–MG).
    Afastado da presidência em 2 de outubro, foi julgado pelo Senado em 29 de dezembro de 1992. Como último recurso para preservar os direitos políticos, Collor renunciou ao mandato antes do início do julgamento, mas a sessão teve continuidade. O julgamento foi polêmico e alguns juristas consideraram que o julgamento, após a renúncia, não deveria ter acontecido. Foi condenado à perda do cargo e a uma inabilitação política de oito anos pelo placar de 76 votos a 5 numa sessão presidida pelo ministro Sydney Sanches, presidente do Supremo Tribunal Federal.
    Retificando o resultado do julgamento, foi publicada a Resolução nº 101 do Senado, no DCN (Diário do Congresso Nacional), Seção 11, do dia 30 de dezembro de 1992, Art. 1º, que considerou prejudicado o pedido de aplicação da sanção de perda do cargo de presidente, em virtude da renúncia ao mandato.
    O desgosto com o afastamento foi tamanho que Collor chegou a pensar em suicídio, conforme entrevista dada ao programa Fantástico' da Rede Globo em 2005.
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