Acadêmicos alemães tiveram uma brilhante ideia e resolveram mudar o mundo com uma pesquisa inédita: eles estudaram a quantidade de "ferimentos na cabeça" na série Asterix e Obelix. E a conclusão do trabalho é pra lá de curiosa. Segundo os pesquisadores, os gauleses foram responsáveis por mais da metade dos ferimentos a soldados romanos, as vítimas mais comuns da dupla. Eles descobriram que muitos dos mais de 700 feridos em 34 livros não morreram, mas sofreram com amnésia e "língua estendida".
A pesquisa foi liderada por Marcel Kamp, da Universidade Heinrich Heine, em Düsseldorf, e concluiu que os resultados das lesões cerebrais no mundo antigo são mais traumáticos que os de hoje em dia. Ele acredita ter conseguido grandes avanços nesse campo de estudo com a ajuda de Asterix e Obelix.
Segundo os cientistas, dos 704 casos de lesão na cabeça, 390 são ligados a lesões moderadas, 89 ferimentos leves e 225 graves. Dos 390, 188 foram diagnosticados com paralisia hipoglossa, ou a famosa "língua estendida imóvel".
Vai entender...
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